O charme da bagaceira
Ela está em alta. Nem parece que já esteve tão desvalorizada. Desde que foi reconhecida como oficial está cada vez mais bem apreciada. Os íntimos a chamam de Bagaceira, Branquinha, ou qualquer um dos seus mais de cem apelidos. De boca em boca, ela aumenta sua fama. Seu nome de batizo é Cachaça. Origem: a decidir. Quem se ferra com isso? O Brasil.
O mercado internacional parece um concurso de Miss. A concorrência é pesada. Tequila, do México; Champanhe, da França; Bourbon, dos EUA. O Brasil já elegeu a Cachaça como nossa representante para o concurso, mas os jurados internacionais ainda não deram seu voto a favor. Assim, fica fácil para qualquer competidora, até mesmo japonesa.
Deixando o resto do mundo pra lá, Cachaça, pode não ser cerveja, mas é paixão nacional. Esta até nos versos de Drummond: “Meu verso é minha consolação. Meu verso é minha cachaça. Todo mundo tem sua cachaça”.
Mas se quiser ter certeza que a bagaceira é parte da cultura brasileira, leia Chico Buarque. “O malandro, na dureza, senta à mesa. Do café, bebe um gole. Da cachaça, acha graça, e dá no pé”. Hoje em dia, a cachaça não é mais apenas para o malandro, ela vai até o mais alto escalão. A cachaça, que está “na boca do povo”, já criou polêmica até com um suposto vício do presidente Lula. A bebida que era marginalizada, agora tem status de elegância com garrafas de R$400,00. Mas quem quer só apreciar a bebida, e não ficar com um buraco no bolso, ainda tem a caninha da padaria. E o melhor de tudo é que ainda dá para culpar a desgramada da catchaça no dia seguinte.
O mercado internacional parece um concurso de Miss. A concorrência é pesada. Tequila, do México; Champanhe, da França; Bourbon, dos EUA. O Brasil já elegeu a Cachaça como nossa representante para o concurso, mas os jurados internacionais ainda não deram seu voto a favor. Assim, fica fácil para qualquer competidora, até mesmo japonesa.
Deixando o resto do mundo pra lá, Cachaça, pode não ser cerveja, mas é paixão nacional. Esta até nos versos de Drummond: “Meu verso é minha consolação. Meu verso é minha cachaça. Todo mundo tem sua cachaça”.
Mas se quiser ter certeza que a bagaceira é parte da cultura brasileira, leia Chico Buarque. “O malandro, na dureza, senta à mesa. Do café, bebe um gole. Da cachaça, acha graça, e dá no pé”. Hoje em dia, a cachaça não é mais apenas para o malandro, ela vai até o mais alto escalão. A cachaça, que está “na boca do povo”, já criou polêmica até com um suposto vício do presidente Lula. A bebida que era marginalizada, agora tem status de elegância com garrafas de R$400,00. Mas quem quer só apreciar a bebida, e não ficar com um buraco no bolso, ainda tem a caninha da padaria. E o melhor de tudo é que ainda dá para culpar a desgramada da catchaça no dia seguinte.