Caros amigos...

Eh meus amigos. Sem aviso tudo para, não se sabe nem da onde veio a pancada, só podemos ver a lona se aproximando cada vez mais rápido. Nocaute. Incrível como a vida se assemelha aos esportes. Depois de um tombo, de uma queda, como no Hipismo ou na ginástica, ou até mesmo uma ‘’VACA’’, na gíria dos surfistas, que claramente é mais a minha praia, existe sempre um cara aficionado pelo esporte bretão que manda o jogo seguir, nos aconselha a tocar a bola pra frente.
Seguir o jogo da vida pode parecer muitas vezes derrota certa quando não contamos com nosso time completo, ainda mais se perdemos um jogador importante, o capitão ou o craque do time. Mas o esporte não é conhecido por incríveis surpresas, viradas espetaculares e principalmente por demonstrações de superação. Então o louco por futebol estava certo, bola pra frente que o apito ainda não soou definitivamente e por tanto ainda tem jogo, sua torcida ainda acredita na vitória e não vai abandonar o estádio apesar do desanimo de todo o elenco após ter perdido o jogador.
Talvez essa seja a lição dos esportes, de todos eles, desde o mais nobre, até o mais pé-rapado praticado em qualquer esquina do mundo. Duvida? Provavelmente em sua infância a peteca estava lá na sua cesta de brinquedos. Pois é, peteca é esporte ( por incrível que pareça, e até olímpico) e uma das lições mais acertadas que o esporte dá vem justamente deste esporte ‘’medíocre’’, a expressão mais do que batida ‘’ não deixa a peteca cair’’.

Por Rafael Abreu